Assim como o sal arde a ferida,
O fogo queima a alma, num conjunto.
Supera o pensamento cego,
E volta a casa, hora-vaga, que era dela.
O que escondia o desejo,
Superou a distancia das coisas guardadas;
A poeira removida dos livros, esquecidos na estante;
E continuou- se, a historia da leitura cansada.
O sonho oculto no espaço vazio;
O sangue, que outr'ora jorrava,
Foi seco, com o simples orvalho da manhã,
Do nascer do outro dia;
E foi só, e simples só,
O despertar do adormecido;
E a lembrança do coração que acompanha.
A realidade do medo transparente.
O frio, no canto do quarto,
Que ilumina quando abro a cortina,
E esquenta, com inicio da primavera...
30/09/08
Nenhum comentário:
Postar um comentário