domingo, 18 de dezembro de 2011



Paro, me acalmo;
Reparo detalhes, que talves nunca estive atenta...
E por quase minutos ou horas,
Não defino mais tempo.
Me perco nos passos, dos passos
Que por tempos vaguei.

Não sei se parei,
Ou o tempo que caminha compra mim...
Nado contra a maré e me afogo nas ondas
Do sopro da minha respiração,de quem estou fugindo
para me preservar, de coisas que já nem entendo...

São dias e dias,
Levo comigo o que o tempo não apaga!
E que se apagasse eu resgataria e manteria sempre vivo
Só pra ter de novo a certeza, de que algo bom
Me cerca e não some, nem com a força do esquecimento...

Mas um dia sentada na escada, só vendo do morro;
A marca de outros passos, que passam onde voce passava
Só restaram lembranças, de eu sentindo sempre a sua chegada
Que não chega, mas que uma (essa) vida não apaga....

(Ahhhhhhh, saudades disso meeu,
da ALine que escreve coisas que ninguem entende!
-Eu entendo...)

Viver, sem sentir não vale! isso é viver!

17-12-2011 sábado 21:02

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